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Setembro amarelo: ajude a amenizar a dor de quem precisa!



O sofrimento psíquico não percebido e não acolhido é uma camisa de força invisível que restringe gradativamente os movimentos, torna as alegrias mais escassas e as cores menos vibrantes...

Em um primeiro momento o indivíduo luta contra essa prisão mas quando ninguém o acode, desiste lentamente até que eventualmente pára de se debater.


Ele geralmente chega de mansinho e apenas cresce quando não percebido ou validado.


Bebês sofrem, crianças sofrem, adolescentes sofrem e adultos também! Quem determina se o sofrimento alheio é justificável ou razoável? Ninguém! Cada um sabe da própria dor. Quanto mais o entorno for capaz de validar e amparar essa dor, mais rápido ela passa. Negar, diminuir, ignorar ou tamponar não resolve.


Diferente do que muitos pensam, a dor do bebê não é expressado apenas com o choro. Esse é o nível mais superficial. Ele se expressa prioritariamente de forma corporal: distúrbios no apetite, no sono e na atenção; agitação excessiva e dermatites são as expressões mais comuns.


O sofrimento adulto não se manifesta apenas na tristeza... pode expressar sua depressão com um mau humor constante ou até mesmo se esconder atrás do humor excessivo.


O adolescente que não está conseguindo lidar com o próprio sofrimento pode se retrair, se expor demais e se cortar.


Em síntese: a dor pode aparecer de infinitas formas. Evitar que os filhos sejam expostos às frustrações inerentes à vida não afasta o sofrimento. Na verdade, normalmente o causa ao não ensina-lo em ambiente amoroso como lidar.


Um olhar constantemente atento aos que estão à sua volta é a principal ferramenta necessária para perceber quando alguém está precisando de ajuda. Nenhum pedido deve ser ignorado ou entendido como mera tentativa de chamar atenção. Se alguém diz que está pensando em tirar a própria vida, pare tudo e escute!


Para quem está precisando dessa ajuda: saiba que sempre existirá quem se importe, mesmo que ela(e) não esteja ainda ao alcance dos seus olhos.

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